sábado, 23 de outubro de 2010

Osteologia

Esqueleto -  do grego, significa corpo seco. É o conjunto de ossos e cartilagens interligados, formando o arcabouço do corpo. Possui 206 ossos.









Funções:
Sustentação: forma um arcabouço rígido ao qual os tecidos mais moles e orgãos do corpo estão fixos.




Proteção:  o crânio e a coluna vertebral envolvem o encéfalo e a medula espunhal, a caixa torácica protege o coração e os pulmões, os grandes vasos, o fígado e o baço, o cíngulo do membro inferior sustenta e protege as vísceras pélvicas.

Movimentos do corpo: servem como ponto de apoio para fixação da maioria dos músculos esqueléticos. Nesta propriedade atuam como alavancas quando os músculos contraem e provocam o movimento do corpo:



Hematopoiese: processo formador de células sanguíneas e ocorre no tecido da medula óssea vermelha, localizado internamente em alguns ossos.


Fig 1. A medula óssea se localiza na parte esponjosa dos ossos chatos (por exemplo, a bacia), onde o desenvolvimento das células do sangue acontece.



Fig 2.A célula progenitora mielóide dá origem aos eritrócitos, plaquetas, glóbulos brancos granulócitos (neutrófilos, eosinófilos, basófilos), mastócitos e aos monócitos. O progenitor linfóide da origem a linfócitos T e B e células NK (natural killer).


Armazenamento de gorduras: os lipídios são armazenados no tecido adiposo no interior da cavidade medular em certos ossos.


Armazenamento de minerais: a matriz inorgênica do osso composta principalmente de minerais cálcio e fósforo. esses minerais dão ao osso dureza e força.

Divisão do esqueleto:
Esqueleto axial: consiste nos ossos que formam o eixo do corpo, sustentam e protegem os órgãos da cabeça pescoço e o tronco.

Esqueleto axial em azul


Esqueleto Axial

Ossos componentes do esqueleto axial:


Crânio: formado por dois conjuntos de ossos:
Ossos do crânio ou caixa encefálica: contituídos por dois ossos pares ( parietais e temporais) e quatro ossos ímpares (frontal, occipital, esfenóide, etmóíde).

Vista lateral


Vista superior - secção transversal


Vista Superior










Ossos da face: constituída por dois ossos ímpares ( mandíbula e vômer) e seis ossos pares ( maxilas, zigomáticos, nasais, lacrimais,palatinos e palatos).

Vista anterior


Vista inferior



Crânio - Secção sagital







Principais acidentes ósseos dos ossos do crânio

Osso Frontal: Forma o esqueleto da fronte.

  • Glabela, (Com o dedo indicador e o dedo médio aperte e deslize levemente no meio das sombrancelhas, pouca coisa acima, ai esta a glabela, faça a mesma coisa na figura, mostre lá com seu dedinho estilo Eliana e visualize a região.)
  • Sulco supra - orbitário, (Se é supra é acima se é orbitário é acima da órbita.
  • Margem supra - orbitária,
  • Incisura supra - orbitária
  • Crista superciliar
  • Tuberosidade frontal
  • Lâmina orbitária
  • Incisura etmoidál
  • Espinha nasal





Osso Parietal: Formam os lados da abóbada craniana.





Osso temporal: É um osso par que forma as laterais do crânio ou têmporas.

  • Processo zigomático
  • Arco zigomático
  • Fossa temporomandibular
  • Processo estilóde
  • Porção escamosa
  • Porção petrosa
  • Porção mastóidea
  • Meato acústico externo
  • Forame jugular










 Osso occipital: Localizado na parte posterior do crânio e articula-se com os ossos parietais, temporais e esfenóide, bem como com a primeira vértebra cervical.


  • Porção escamosa
  • Protuberância ociptal externa
  • Forame magno
  • Côndilo do occipital









Osso Esfenóide: É um osso situado na base do crânio na frente das partes temporal e basilar do osso occipital.
  • Sela turca
  • Dorso da sela turca
  • Clívus
  • Asa menor do esfenóide
  • Asa maior do esfenóide
  • Processos clinóides anteriores e posteriores
  • Forame redondo, oval e espinhoso
  • Insirura óptica
  • Forame óptico
  • Fissuras orbitais superiores
  • Processos pterigóides laterais e mediais
  • Hâmulos pterigóides









Osso Etmóide: Osso leve, irregular, ímpar e situa - se na parte anterior do crânio.
  • Lâmina crivosa
  • Crista galli
  • Lâmina perpendicular
  • Labirintos laterais
  • Conchas nasais



Ossos nasais: Ossos pares, formam o dorso do nariz.



Osso zigomático: Osso par que esta situado na parte lateral da face, formando a proêminencia da face, parte lateral e assoalho a órbita e parte lateral e assoalho da órbita e parte das fossas temporais e infratemporais






Osso Maxila: Também par e pneumático, se comunica com a cavidade nasal, com exceção da mandíbula, são os maiores ossos da face, vai formar parte do teto da cavidade oral e parte do assoalho da cavidade nasal. Contêm os alvéolos dentários superiores.







Ossos Mandíbula: Osso ímpar que contém a arcada dentária inferior, consiste em uma porção horizontal, o corpo, e duas porções perpendiculares, os ramos que se unem ao corpo em um ângulo quase reto.











Ossos Palatinos: É um osso par que forma a parte posterior do palato duro, parte do assoalho e parte lateral da cavidade nasal.




Osso Vômer: O vômer ou vómer é um dos ossos ímpares do crânio e está situado na linha sagital mediana, se relaciona com o osso esfenóide, etimóide, palatinos direitoe esquerdo e os maxilares esquerdo e direito


Osso Lacrimal: o menor e mais frágil osso da face, está situado na porção anterior da parede medial da órbita.




Osso hióide: está localizado acima da laringe e debaixo da mandíbula. sustenta a língua e auxilia na deglutição
Vértebras: Somam mais ou menos 33 vértebras, são separadas por discos intervertebrais cartilaginosos e em conjunto formam a coluna vertebral.



 Vista anterior
Vista posterior


Vista lateral

A coluna vertebral se divide em quatro partes: cervical (7 vértebras), torácica (12 vértebras), lombar (l5 vértebras) e sacral (de 4 a 5 vértebras).


Características gerais das vértebras:

1. Corpo: É a maior parte da vértebra. É único e mediano e está voltado para frente é representado por um segmento cilindro, apresentando uma face superior e outra inferior.
 
FUNÇÃO: Sustentação.

2. Processo Espinhoso: É a parte do arco ósseo que se situa medialmente e posteriormente.
 
FUNÇÃO: Movimentação.

3. Processo Transverso: São 2 prolongamento laterais, direito e esquerdo, que se projetam transversalmente de cada lado do ponto de união do pedículo com a lâmina.
 
FUNÇÃO: Movimentação.

4. Processos Articulares: São em número de quatro, dois superiores e dois inferiores. São saliências que se destinam à articulação das vértebras entre si.
 
FUNÇÃO: Obstrução.
 
5. Lâminas: São duas lâminas, uma direita e outra esquerda, que ligam o processo espinhoso ao processo transverso.
 
FUNÇÃO: Proteção.
 
6. Pedículos: São partes mais estreitadas, que ligam o processo transverso ao corpo vertebral.
 
FUNÇÃO: Proteção.

7. Forame Vertebral: Situado posteriormente ao corpo e limitado lateral e posteriormente pelo arco ósseo.
 
FUNÇÃO: Proteção

A  divisão da coluna vertebral ocorre de acordo com as características das vértebras que a compõem.

Vértebras Cervicais:

Sâo 7. A primeira chama-se Atlas, fazendo a articulação com o crânio (processo articular superior do atlas com o côndilo do occipital), e a segunda, Axis, cujo dente ("Dente do Áxis") articula-se com a Atlas. Ambas são fundamentais e singulares por permitirem os movimentos da cabeça. A sétima vértebra ou C7, por ser facilmente notada, principalmente em pessoas mais magras, é chamada "proeminente".
As vértebras possuem:
  • Forame Transversário
  • Processo Espinhoso Bifurcado ou Bífido
  • Corpo reduzido

Descrição das vértebras
  • C1 ATLAS:  O nome Atlas refere-se a um deus grego que carregava o mundo/céu/globo nas costas: no caso da vértebra (Atlas), o mundo é representado pelo crânio ou a cabeça. É uma vértebra cervical atípica, pois além de não possuir processo espinhoso, não há corpo vertebral, é em foma de anel. É também a mais larga vértebra cervical e, além disso, possui tubérculos anterior e posterior, o que nenhuma outra vértebra tem. Na parte superior faz articulação com os côndilos do osso occipitail.

C2 AXIS: É a única vértebra que possui saliência que é chamada de DENTE. Esse dente vai se articular com o Tubérculo Anterior do Atlas na fóvea dentis do atlas, o que permite o movimento de rotação da cabeça. Possui Processo Espinhoso ascendente e também essa característica é única dela.

    Características das demais vértebras cervicais:
C7 PROEMINENTE: Articula com a primeira vértebra torácica e por isso possui todas as características das cervicais e uma característica das torácicas: o Processo Espinhoso é proeminente, comprido e inclinado para baixo.






Vértebras Torácicas:

São em 12, possuindo corpo reforçado e fazendo articulação com as costelas.
As vértebras possuem:
  • Corpo vertebral
  • Processo Espinhoso comprido e inclinado para baixo
  • Articula-se com as costelas e por isso possuem Fóveas Costais que aparecem no corpo e no Processo Transverso. Cada vértebra possui quatro Fóveas: 2 no Corpo e 2 no Processo Transverso

    Vértebra Lombar: são 5,  maiores por sustentarem maior pressão e peso do corpo. De todas é a que possui o corpo mais volumoso e seu Processo Espinhoso é reto e curto.
    Animação de absorção de impacto da coluna:
    Sacro: osso  localizado na base da coluna vertebral e na porção superior e posterior da cavidade pélvica, onde está inserido como uma fatia entre os dois ossos do quadril. Sua parte superior se conecta com a última vértebra lombar, e sua parte inferior com o osso da cauda ou cóccix.
    Cóccix: É constituído por quatro ou cinco vértebras coccígeas, soldadas entre si, sendo as inferiores progressivamente menores. A vértebra superior apresenta uma faceta elíptica que se articula com o sacro. Atrás desta localizam-se duas saliências verticais denominadas pequenos cornos do cóccix. De cada lado encontram-se dois prolongamentos transversais denominados grandes cornos do cóccix.
    Costelas: são ossos alongados, comparáveis a arcos, que se estendem da coluna vertebral até o esterno, ao qual se unem através das cartilagens costais. são doze no total. As sete primeiras articulam-se na frente com o esterno por meio de uma cartilagem, que lhes é própria, e são denominadas costelas verdadeiras. Da oitava à décima costela elas se unem através de suas cartilagens a uma cartilagem comum, que se articula com o esterno, e recebem o nome de costelas falsas. A décima-primeira e a décima-segunda costela não se articulam com o esterno, e por isso, são consideradas costelas flutuantes.
    São formadas por cabeças com duas faces articulares para o processo transverso, colo, tubérculo, ângulo costal, sulco da costela, face interna, face externa, margem superior, margem inferior, cartilagens costais.





Esterno: O osso esterno, nos seres humanos, é um osso chato, localizado na parte anterior do tórax, composto de três partes: o manúbrio, o corpo e o processo xifóide, ou o processo xifóide.
O esterno serve para sustentação das costelas e da clavícula, formando a caixa torácica onde ficam protegidos os pulmões, coração e os grandes vasos (aorta, veia cava, artérias e veias pulmonares). As sete primeiras costelas, também chamadas de costelas verdadeiras, se unem ao esterno, as três seguintes, conhecidas como costelas falsas, se juntam para depois se unirem ao esterno, e as duas últimas costelas, chamadas de flutuantes, não se unem ao esterno.O esterno, bem como toda a caixa torácica e a musculatura, tem papel fundamental no processo respiratório, através dos movimentos de inspiração e expiração.
O esterno tem superiormente as incisuras claviculares; onde articula com as claviculas; e a incisura jugular,e nas bordas laterais incisuras costais, onde estão fixados as cartilagens costais. É formado superiormente pelo manubrio, ao centro tem se o corpo do esterno e inferiormente o processo xifóide, onde se liga o diafragma dentre outros músculos importantes.




Esqueleto Apendicular: constituído por ossos dos membros superior e inferior e pelos ossos dos cíngulos que firmam os mebros ao esqueleto axial.





Cíngulo do membro superior: os pares de escápulas e de clavículas são os componentes apendiculares do cíngulo do membro superior e o esterno o componente axial. Funções: propiciar a fixação para os músculos que movimentam o braço e o antebraço (articulação do ombro ou gleno umeral).




Escápula: Ligada ao osso esterno pela clavícula, articula – se com o úmero pela cavidade glenóide e está situada na parede póstero – superior do tórax. Para observar sua posição anatômica, observe que sua face côncava (fossa subescapular), é anterior; sua espinha é posterior; o acrômio e a cavidade glenóide são laterais. Possui ainda bordas superior, medial e lateral e ângulos superior, inferior, lateral e acromial.

Principais acidentes ósseos:
  • Acrômio.
  • Fossa supra – espinhal.
  • Fossa infra – espinhal.
  • Espinha da escápula.
  • Processo coracóide.
  • Fossa subescapular.
  • Cavidade glenoidal.



Clavícula: Osso longo, que se estende da borda superior do manúbrio esternal ao acrômio da escápula, ligando dessa forma o tronco ao membro superior indiretamente através da escápula. Seus dois terços mediais são convexos anteriormente; seu terço lateral é côncavo; sua extremidade acromial é achatada; sua extremidade esternal é levemente arredondada; possui uma face rugosa voltada inferiormente e sua face lisa esta voltada superiormente.



Principais acidentes ósseos:
  • Extremidade esternal.
  • Extremidade acromial.
  • Corpo da clavícula.
  • Tubérculo conóide.
  • Linha trapezóide.
  • Impressão do ligamento costoclavícular.


Membro Superior: cada membro superior contém o úmero (proximal), localizado no braço, a ulna e o rádio localizados no antebraço e os ossos que compõem a mão, ossos carpais, metacarpais e as falanges.



Osso do Braço
Úmero: Osso longo, articula – se superiormente com a cavidade glenóide da escápula, e inferior ou distalmente, com o rádio lateralmente; e com a ulna medialmente. Para e obter a posição anatômica quando o osso esta desarticulado, preste atenção na cabeça, deve estar superior com a face articular voltada medialmente, com os tubérculos anteriores separados pelo sulco intertubercular.

Principais acidentes ósseos:
  • Cabeça do úmero.
  • Tubérculo maior.
  • Tubérculo menor.
  • Sulco intertubercular.
  • Colos anatômicos e cirúrgicos.
  • Tuberosidade deltóidea.
  • Capitulo.
  • Tróclea.
  • Fossa do olécrano.
  • Face lateral.
  • Epicôndilo medial.
  • Fossa coronóide.
  • Fossa radial.

 Ossos do Antebraço
Ulna:
Osso localizado medialmente no antebraço, proximalmente, articula – se com a tróclea, do úmero pela estrutura denominada incisura troclear. Ainda proximalmente , articula – se com o rádio, por meio da incisura radial, na qual gira a circunferência da cabeça do rádio (movimentos de pronação e supinação). Distalmente, a face inferior da cabeça da ulna articula – se com o disco articular, que a separa dos ossos do carpo. A porção lateral da cabeça (circunferência articular da cabeça), articula –se com a incisura ulna do rádio (movimentos de pronação e supinação). Par achar sua posição anatômica coloca – se a grande incisura voltada anteriormente e a borda interóssea cortando o osso lateralmente. O processo estilóide é posicionado distal e medialmente.
Principais acidentes ósseos:
  • Processo coronóide.
  • Incisura troclear.
  • Incisura radial. Olécrano.
  • Borda interóssea.
  • Cabeça da ulna.
  • Circunferência articular da cabeça da ulna.
  • Processo estilóide.

Rádio: osso longo, encontrado lateralmente no antebraço, articula – se proximalmente pela concavidade da cabeça do rádio, com o capítulo do úmero, a circunferência articular da cabeça do rádio articula – se com a incisura radial da ulna. Distalmente articula – se com os ossos do carpo por meio da face articular do carpo e com a ulna por incisura ulnar. Sua extremidade maior é colocada distalmente, com sua face côncava e lisa voltada anteriormente e o processo estilóide distal e lateral. A tuberosidade radial deve ser colocada medialmente.
Principais acidentes ósseos:
  • Cabeça do rádio.
  • Circunferência articular da cabeça do rádio.
  • Tuberosidade radial.
  • Margem ou borda interóssea.
  • Face anterior, lateral e posterior.
  • Incisura ulnar (medial).
  • Face articular do carpo.
  • Processo estilóide (lateral).
  • Colo do rádio.


Ossos da Mão

Carpais:
A região denominada carpo é composta por oito ossos dispostos em duas fileiras. Primeira fileira ou fileira proximal (de lateral para medial) – Escafóide; apresenta anteriormente um tubérculo e posteriormente um sulco. Semilunar; recebe esse nome por ter a forma de uma meia lua. Piramidal; tem a forma de uma pirâmide. Pisiforme; é o menor dos ossos do carpo, localiza – se na face anterior do piramidal, em alguns casos esta aderida. A fileira proximal articula – se com o rádio (exceto pisiforme).
Segunda fileira ou fileira distal ( de lateral para medial) – Trapézio; recebe este nome pelo formato de um trapézio, possui uma protuberância em formato de sela, que se articula com a base do primeiro metacarpo. Trapezóide; formato de um trapézio, porém menor, mais largo dorsal do que ventralmente. Capitato; é o maior dos osso do carpo. Hamato; facilmente reconhecido pelo seu gancho. Além da articulação entre si, a segunda fileira articula – se proximalmente com os ossos da primeira fileira e distalmente com os ossos do metacarpo.



Metacarpais: Numerados de I a V de lateral para medial, articulam – se com os carpos, proximalmente e com as falanges distalmente, os quatro metacarpos mediais ainda se articulam entre si por meio de sua bases.



Falanges: Cada dedo possui três falanges, com exceção do polegar, que possui apenas duas. As falanges são ditas proximais, médias e distais.

Cíngulo do membro inferior: os dois ossos do quadril são componentes apendiculares do cíngulo do membro inferior e o sacro, o componente axial. Função: suportar o peso do corpo através da coluna vertebral e proteger as vísceras do interior da cavidade pélvica.


Osso do quadril: Quando falamos do quadril sabemos se trata de uma estrutura com anatomia e topografia complexas, direito e esquerdo, osso plano e irregular, constituido pela fusão de 3 ossos, sendo eles, o ílio (porção superior), ísquio (porção póstero - inferior) e púbis (ânteo - inferior). Os dois ossos do quadril unem - se anteriormente pela sínfise púbica, cada um deles vai se articular posteriormente com a porção superior do sacro e lateralmente com o osso fêmur, a posição anatômica dos ossos se torna então facilmente identificadas, a fossa do acetábula onde se articula a cabeça do fêmur fica lateral e ligeiramente voltada para frente, enquanto que a sínfise púbica deverá estar anterior e medialmente, o túber isquiático posterior. Lembrando que existe uma diferença entre osso do quadril e pelve, quando falamos em pelve estaremos nos referindo a estrutura completa de ossos do quadril se articulando entre si anteriormente e posteriormente se articulando com as vértebras sacrococcígeas, a palavra pelve vem derivada do latin, pelvis, que significa bacia, podemos entender então porque algumas pessoas se referem a pelve como bacia.
Ílio
Formado por um corpo e uma asa, onde a asa é a porção superior.

Principais acidêntes ósseos:

  • Espinha ilíaca póstero - superior.
  • Espinha ilíaca póstero - inferior.
  • Espinha ilíaca ântero - superior.
  • Espinha ilíaca ântrero - inferior.
  • Crista ilíaca.
  • Face glútea ou externa.
  • Linha glútea anterior.
  • Linha glútea inferior.
  • Linha glútea posterior.
  • Fossa ilíaca.
  • Face auricular.
ÍsquioFormado por um corpo e um ramo.

Principais acidentes ósseos:

  • Túber isquiático.
  • Incisura isquiática menor.
  • Espinha isquiática.
  • Incisura isquiática maior.
  • Corpo e ramo do ísquio.
PúbisFormado por um corpo e dois ramos.

Principais acidentes ósseos:

  • Tubérculo púbico.
  • Ramo inferior do púbis.
  • Ramo superior do púbis.
  • Face sinfisial



Osso da coxa

Fêmur: O fêmur ou osso da coxa é o mais longo e mais forte de todo o corpo. É o único osso longo entre a extremidade do quadril e a articulação do joelho.


Ossos da perna:

Tíbia:
A tíbia, como um dos maiores ossos do corpo, serve de suporte ao peso imposto à perna. A tíbia pode facilmente ser sentida por cima da pele, ao se palpar a porção ântero – medial da perna. Ela é composta de três partes: corpo e duas extremidades.
- Extremidade proximal: côndilos medial e lateral, eminência intercondiliana (tubérculos intercondilianos medial e lateral), facetas articulares (platô tibial), tuberosidade tibial (local de fixação do tendão patela), diáfise, crista ou borda anterior.
- Como pode se observar na vista lateral, as facetas articulares que formam o platô tibial inclinam – se posteriormente, 10º a 20º em relação ao eixo longitudinal da tíbia, essa é uma importante consideração anatômica, porque, quando posicionamos um joelho para a incidência AP, o raio central deve fazer uma angulação, quando necessário, em relação ao chassi e a mesa de exame para ficar paralelo ao platô tibial, essa angulação é essencial para demonstrar um espaço articular “aberto” em uma incidência AP de joelho.Extremidade distal: está é menor que a proximal e termina com um curto processo em forma de pirâmide, denominado maléolo medial, temos ainda, incisura fibular.





Fíbula:  menor osso da perna, está localizada lateral e posteriormente ao osso maior, a tíbia. A fíbula se articula com a tíbia proximalmente e com a tíbia e o tálus distalmente. A extremidade proximal: cabeça da fíbula, ápice da cabeça da fíbula, colo da fíbula. Diáfise, que é o corpo da fíbula. Extremidade distal: alargada pode ser palpada como uma protuberância na face lateral da articulação do tornozelo, sendo denominada maléolo lateral.


Patela:
Osso triangular chato, com cerca de duas polegadas de diâmetro. A patela parece estar de cabeça para baixo porque seu ápice pontiagudo está localizado na borda inferior e sua base é a borda superior.
A superfície anterior ou externa é côncava e áspera, e a superfície posterior interna é lisa e ovalada, pois se articula com o fêmur. Para saber se a patela é esquerda ou direita, quando desarticulada, podemos colocar este osso na bancada com a face articular voltada para baixo e com o ápice em sentido contrário a nós e soltá -la, ela se enclinará para o lado correspondente.

  • Base da patela.
  • Ápice da patela.
  • Face articular lateral.
  • Face articular medial.



Ossos do Pé
Tarsais
Os sete grandes ossos da porção proximal do pé recebem a denominação de ossos do tarso ou tarsais. Os nomes dos ossos do tarso são, calcâneo, tálus, cubóide, navicular, primeiro, segundo e terceiro cuneiformes. Os tarsos são maiores e menos móveis que os ossos do carpo, pois, fornecem a base de suporte do corpo, na posição ortostática. Algumas vezes os sete ossos do tarso são tratados como ossos do tornozelo, apesar de somente o tálus estar envolvido nesta articulação.

Calcâneo
O maior e mais forte osso do pé é este.
Com freqüência a parte posterior é denominada de osso do calcanhar.
À parte mais póstero – inferior do calcâneo contém um processo denominado tuberosidade.
Certos tendões de grande tamanho encontram – se aderidos a esse processo áspero e estriado, no qual, em seus pontos mais amplos, podem ser observados dois pequenos processos arredondados, o maior é o processo lateral e o menos pronunciado é o processo medial. Uma outra protuberância óssea que varia de tamanho e forma e é visualizada lateralmente em uma incidência axial é a tróclea fibular, algumas vezes também denominada processo troclear.
Na face proximal medial situa – se um processo ósseo mais proeminente denominado sustentáculo do tálus, que literalmente significa suporte para o tálus.

Tálus O tálus é o segundo maior osso e está localizado entre a perna e o calcâneo.
O peso do corpo é transmitido por intermédio desse osso através das importantes articulações do tornozelo e talocalcânea.

 
Navicular
O navicular é um osso ovalado, achatado, localizado na face medial do pé, entre o tálus e os três cuneiformes.

Cuneiformes
Os três cuneiformes, (em forma de cunha), estão localizados na porção média do pé, entre os três primeiros metatarsos distalmente e o navicular proximalmente. O maior cuneiforme, que se articula com o primeiro metatarso, é o cuneiforme medial (primeiro), o cuneiforme intermédio (segundo), se articula com o segundo metatarso, sendo este o menor deles. O cuneiforme lateral, (terceiro), articula – se com o terceiro metatarso, distalmente, e com o cubóide lateralmente. Por fim todos os três cuneiformes articulam – se com o navicular proximalmente.

Cubóide

O cubóide esta situado na face lateral do pé, distal ao calcâneo e proximal ao quarto e quinto metatarsos.

Metatarsos
São os cinco ossos da região dorsal do pé. Numerados juntamente com os dedos, ou seja, começando co o um na face medial e terminando com o cinco na face lateral. É provida de três partes, a parte distal redonda de cada metatarso é a cabeça do metatarso, temos o corpo do metatarso, a extremidade proximal expandida de cada metatarso é chamada de base. A parte lateral da base do quinto metatarso é chamada de tuberosidade do quinto metatarso, bem proeminente, local aonde vai se inserir um tendão.A porção proximal do quinto metatarso assim como a tuberosidade é prontamente visível nas radiografias e é um local comum de traumatismo na região podálica, por isso essa área deve ser bem visualizada nos exames radiográficos.
Falanges São os ossos mais distais do pé, que formam os artelhos ou dedos do pé. São numerados de um a cinco, começando do lado medial ou do primeiro artelho. Preste atenção no primeiro artelho, ele terá apenas duas falanges, sendo elas as falanges proximal e distal. Do segundo até o quinto dedo nós teremos três falanges, a proximal, a medial e a distal. Quando você for se referir a qualquer um dos ossos ou articulação do pé, o dedo e o pé devem ser identificados da seguinte forma, a falange distal do primeiro artelho direito ou ainda falange distal do primeiro dedo do pé direito, desta maneira quem for analisar o exame não ficará com duvida de qual estrutura estamos tratando. Tendo em vista que as falanges distais do segundo ao quinto artelho são de tamanho bem reduzido, por ser difícil a visualização dos ossos separadamente na radiografia.